domingo, 5 de março de 2023

O princípio imutável.

 

                                                         Imagem de Julius H. por Pixabay.




O princípio imutável.




Amigos, vamos nesse contexto esquizofrênico que nos cerca na atualidade de início de século XXI onde a maioria parece ter perdido o rumo da realidade, ao nadar no contrassenso oblíquo das artimanhas ideológicas, metodicamente cultivadas no imaginário popular. E sendo assim hoje temos verdadeiros Neandertais governando o país. Não que por incapacidade tenham sido extintos, mas talvez por falta de uma sutil adaptação à evolução. Alguns dizem que fazem parte de nós, que em algum momento houve uma mistura de DNA em algum romantismo perdido na vastidão do tempo passado em possível encontro fortuito que desencadeou alguma ação criativa de estórias até então paralelas que ocasionalmente acabou se encontrando. Mas aqui os referencio apenas como símbolo de incapacidade evidente de lidar com algo óbvio como a economia. Essa gente mentalmente nas cavernas profundas do asselvajado rude acredita que congelamento de preços, emissão desenfreada de moeda, estatização, aumento de carga tributária, coletivismo com supressão de direitos individuais, extinção de costumes naturais substituídos por desejos particulares específicos de minorias que se transformam em lei, atormentando o bom costume, levam a algum lugar que não o desastre total da civilização. Se entregam de corpo e alma ao ignoto crentes em dominar a verdade pura nesse arcabouço insano estruturado maliciosamente para levar ao erro. A economia, a verdadeira, a que tem vida própria no contexto da realidade plausível é tão simples e já foi explicada por tantos nomes altamente qualificados que chega a ser um absurdo desconhecer suas regras básicas. Eu entendo, estes autores são proibidos nas universidades. A argumentação deles simplesmente destruiria toda estrutura ideológica.


Sendo assim, vou apresentar algumas citações dos melhores nesse ramo, eu sei, a maioria de vocês jovens não conhecem, mas prestem bastante atenção nestes nomes e no que eles dizem. Procurem por livros desses autores e libertem-se da escravidão mental que produziu uma geração de bestas quadradas que hoje nos governam, com aquiescência de boa parte da população. Esta que também foi doutrinada na fina-flor da bestialidade. A estrutura econômica depende de certos procedimentos para se desenvolver saudável, Thomas Sowell cita no seu livro Economia Básica: “Enquanto no capitalismo há um custo visível – o lucro -, algo que não existe sob o socialismo, este tem um custo invisível - a ineficiência – que, no capitalismo, é eliminada pelos prejuízos e falências. O fato de que a maioria das mercadorias são mais amplamente acessíveis em uma economia capitalista implica que o lucro é menos oneroso do que a ineficiência”. Existem tantos ensinamentos embutidos nessa única citação que seria impossível decompor tudo o que foi ensinado aqui, por isso recomento que leiam os livros desses autores, mas já se pode notar que a falta de concorrência em sociedades socialistas eliminam a possibilidade de ajustes naturais, onde o produtor ineficiente é eliminado do mercado, e apenas sobrevive o melhor produto, o que presta o melhor serviço, assim acontecendo uma seleção natural que beneficia o mais capaz em atender a demanda presente na sociedade. O incapaz vai `a falência e o criativo e que consegue se adaptar obtém o lucro que irá assim produzir sua riqueza e com isso beneficiar toda a sociedade.


Temos também F. A. Hayek citando: “A geração de hoje cresceu num mundo em que, na escola e na imprensa, o espírito da livre iniciativa é apresentado com indigno e o lucro, como imoral, onde se considera uma exploração dar emprego a cem pessoas, ao passo que chefiar o mesmo número de funcionários públicos é uma ocupação honrosa”. Como podem criminalizar e depreciar o ganho do próprio trabalho? Pois é justamente essa atividade em larga escala que proporciona riqueza ao Estado com a carga tributária, e essa irá assim garantir o salário do funcionalismo público. Quanto maior o número de empreendedores e empresários produzindo, mais dinâmica e diversificada se torna a economia e assim se produz a riqueza de um país e de sua sociedade, mas ensinam nos nossos colégios e universidades que isto é errado. Os neandertais produzidos no nosso meio acadêmico combatem com ferocidade a possibilidade de enriquecimento digno por meio de seu próprio esforço na atividade escolhida como o preferencial pelo indivíduo para ganhar sua vida. Essa gente quer todo mundo dependente do Estado, mas que irá com isso gerar os recursos para que o Estado a todos sustente? A conta não fecha e assim temos os mesmos resultados de sempre produzidos por eles. Mas ainda temos mais um pouquinho de ensinamento dos grandes mestres nessa área para que conheçam, como Misses: “Bens, mercadorias, riquezas, assim como todos os outros conceitos econômicos, não são elementos da natureza; são elementos que derivam do significado que o homem lhes atribui e de sua conduta em relação a eles”. Conduta e significação é uma coisa que o socialista parece que jamais entenderá. Quem cria prosperidade ou a miséria é o próprio homem, como não são elementos da natureza, dinheiro não dá em árvores, as ações do homem é que criarão o cenário, de fartura ou penúria, dependendo da abordagem que aplique como procedimento.



E para finalizar não poderia deixar de citar mais um especialista indispensável nessa área, mais um prêmio Nobel em Economia falando verdades, Mílton Friedman. Então temos: “Em todas as sociedades, qualquer que seja sua forma de organização, há sempre descontentamento com a distribuição de renda”. Não existe sistema perfeito, porque não somos perfeitos, uns terão sucesso, outros fracassarão e assim segue a humanidade, mas a tentativa de tornar todos iguais sempre fracassará inevitavelmente. Pelo simples fato da diversificação humana quanto ao seu fator qualitativo, uns serão mais capazes, outros menos capazes, uns enriquecerão, outros empobrecerão dentro de sua falta de aptidão para desenvolver especialidades, e ainda outros se tornarão milionários por conseguir além de ter determinação e capacidade, terão um pouco da imponderável sorte, e outros infelizmente azar. Porque quem produz alguma coisa quer retorno financeiro e Mílton Friedman também cita: “De que vale o esforço para ir em busca do comprador que valoriza altamente o que você tem a vender se não tem nada a ganhar com isso? Se não houver recompensa pelo acúmulo de capital, porque alguém adiaria para outra ocasião o que pode usufruir hoje?”. Então, ao trabalhar e obter com seu produto para disponibilizar no mercado um retorno desejado, se você não acumula este capital, o elemento simplesmente gasta e não produz. Não produzindo, não acumula, não gera poupança, o que é saudável para o Estado, não enriquece com sua atividade, apenas gasta tudo o que estiver disponível sem gerar uma melhoria de vida futura para si e para o Estado. O que entra sai, e sendo assim nem o indivíduo melhora de vida e nem o Estado arrecada mais, criando o ciclo do eterno empobrecimento, visto com clareza em Estados coletivistas, onde a pessoa não tem liberdade para obter resultados de sua própria atividade. Enfim, tudo gira em torno da liberdade, o livre comércio, o livre mercado essa entidade tão odiada por socialistas de qualquer espécie.



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ.



Citações:


Sowell, Thomas. Economia básica, um guia de Economia voltado para o senso comum. / Thomas Sowell traduzido por Carlos Bacci, Rio de Janeiro Editora Alta Books, 2018,


Bourdeux, Donald. Menos Estado e mais liberdade. Título original Essential Hayek Escola Austríaca de Economia Faro Editorial. 2018.


Von Mises, Ludwig. Ação humana, São Paulo , Instituto Ludwig von Mises, 2010.


Friedman, Mílton, Livre para escolher, tradução Lígia Filgueiras Rio de Janeiro Record, 2016.



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