quarta-feira, 3 de julho de 2024

Sonegando o óbvio.

 

                                                       Image by Artie Navarre from Pixabay.





Sonegando o óbvio.



Bom amigos, hoje vamos analisar as causas da ignorância completa na área da economia evidenciada nos discípulos da esquerda, sejam eles da elite ou do povo, ou do proletariado, como gostam de se identificar embora muitos deles não sejam mais o chão de fábrica que acreditam ser, na maioria são funcionários públicos muito bem remunerados e com acesso a toda delícia de um mundo de privilégios fora da realidade do povo comum. Para que o errado possa parecer correto você deve eliminar completamente da disputa de ideias tudo aquilo que possa te desmentir. Feito isso, prossigamos estão com a trivialidade monótona do que desejamos pregar, um conceito de mundo enviesado, direcionado ao ódio de classes, a desagregação social pelo subterfúgio de suposto empirismo psicodélico de interpretação da realidade com olhos predominantemente preconceituosos que alavancam desvios de interpretação da realidade. Deste horizonte de eventos artificialmente criado, tudo que passar por ele mergulha na escuridão total. Neste após, estruturalmente falando nada mais corresponde a realidade e pode ser considerado apenas como quimera ontológica que não se dá conta de si mesmo. Realmente, passa a ser um mundo estranho, onde a realidade óbvia não encontra mais sustentação para se apresentar como estilo e nem viés, tudo passa a ser apenas tentativa e sempre erro, onde toda premissa verdadeira é negada para não ofender a estrutura ideológica do conjunto criado para sempre errar. Nessa aliteração programática de conceitos toscos que rimam na estrutura do discurso, produziram o que vemos hoje, uma geração deficiente quanto ao cenário econômico de real eficiência quanto ao desempenho de mercado. Querem testar a conduta? Perguntem a qualquer um do espectro socialista se leram, estudaram, ou lhes foi oferecido para análise qualquer um desses autores do ramo da filosofia, economia, e psicologia: Mário Ferreira dos Santos, Theodore Dalrymple, Ludwig von Mises, Thomas Sowell, Roger Scruton. Lyle H. Rossiter, Friedrich Hayek, Hans-Herman Hoppe, Milton Friedman, Olavo de Carvalho, Fréderic Bastiat, Ayn Rand, Russel Kirk, Edmund Burke, e tantos outros com abordagem real e conservadora. Eu pergunto: você acreditam que alguém pode raciocinar corretamente com essa sonegação de conhecimento brutal? Pois eu duvido que se encontre alguém nessa turma que hoje nos comanda que tenha lido estes tantos autores, não leram e não estudaram nada disso. Se tivessem lido não seriam socialistas, óbvio, e nessa sonegação de conhecimento é que se constrói o mundo que vemos hoje. A metodologia ideológica que foi oferecida de forma abrangente por décadas de ensino básico fundamental e superior eliminou todos estes autores do mundo real, apenas uma minoria que se sente desconfortável com essa realidade de botequim os acessa para proporcionar amplitude de conhecimento real, fora da estrutura de opressão mental criada pelos socialistas. Ou poderíamos considerar supressão mental por planejamento de empobrecimento intelectual programado para produzir uma geração incapaz de construir bons caminhos no futuro. Afinal, se você quer produzir uma geração que se autodestrua, que seja incapaz de encontrar soluções para todo e qualquer problema de gestão social, produza um rebanho de acéfalos, que não tenham capacidade de se livrar do apego ao que lhes foi ensinado. E assim, sistematicamente reproduzem sempre os mesmos erros em relação a administração econômica de cidades, estados e países. Quem está de fora dessa turba ignara pensa: como podem ser tão estúpidos? Simples! Por domesticação programada eles rejeitam tudo que venha esclarecer o cenário. Qualquer tentativa ou oferecimento de realidade é percebida como ofensa louca e um desproposito nesse ambiente claustrofóbico da ignorância. Porque gente assim, vê o real conhecimento como uma deformidade abominável dos sentidos, de tão imersos na escura doutrina, eles rejeitam a luz. Entendam, ao se mencionar um Olavo de Carvalho nesse meio o que acontece? Rejeição completa. Foram adestrados a rejeitar o que contraria sua metodologia, o depreciam, o ofendem, mas o que ele oferece é apenas conhecimento e nada mais. Porém, se conhecerem os valores que ele proporciona, deixarão de ser o que são. A esquerda criou um mecanismo de proteção ideológica para seus valores, um gatilho que é acionado para rejeitar qualquer coisa que venha de um não alinhado com sua metodologia de interpretação da realidade. E vocês sabem, se não há como refutar o argumento partem para a ofensa pessoal e a depreciação generalizada de quem apresenta a realidade no discurso. Como já foi citado, sonega-se o óbvio para que permaneça a ilusão. Essas vulgaridades comportamentais estilisticamente improdutivas são o lugar-comum presente na estrutura social hoje. O empobrecimento cultural é abrangente e provoca um efeito devastador na sociedade.



Por uma questão de responsabilidade com o futuro, prosseguimos na tentativa de reversão de cenário, mas a luta tem se tornado extremamente difícil. Como tentar fazer alguém enxergar quando se recusam a ver? Será necessário a consumação de mais um desastre social escatológico onde nada mais reste além de escombros para que a partir desse ponto uma nova sociedade surja, dessa vez com valores corretos? Se somos racionais, não deveríamos ter como única opção algo tão brutal como solução. Se torna até plausível acreditar que somos apenas componentes de um cruel jogo de estratégia, onde algo ou alguém manipula necessidades e alternativas para análise de resultados possíveis dentro da experiência comportamental das peças envolvidas. Uma pitada de esperança infrutífera aqui e ali para adoçar o desemprenho, e um balde de horrores para testar a resistência psicológica dos participantes de um jogo surreal e repetitivo por séculos e milênios. Pois, o avanço tecnológico se torna evidente, mas o progresso moral não acompanha esse desempenho e conhecimento, com uma diferenciação irrelevante aqui e ali, continuamos a ser e ter os mesmos valores em dez mil anos. A mesma propensão a se entregar a manipulação coletiva, pensar por si mesmo é uma raridade nesse contexto cruel. Ainda temos os desejos primordiais de controle coletivo e de obediência a um líder que nos impulsione a carregar pedras descomunais para sua satisfação pessoal de ser enterrado como um deus. As pirâmides egípcias são real exemplo que temos até hoje. Naqueles tempos, para construí-las foi necessário criar uma administração que se tornou a base da civilização, E o que desejamos hoje em maioria? Exatamente a mesma coisa, uma elite privilegiada vivendo à custa do trabalho de todos, porque o socialismo representa apenas isso, não há nada de novo no cenário, basta ver países socialistas puros. Uma elite rica, reduzida, que explora o restante. Um líder carismático, que recebe a atenção devida a um deus, um tribunal sacerdotal que aplica as leis da religião de Estado, e a vida prossegue sem alterações perceptíveis. A anomalia aqui se vê apenas nessa janela de liberdade onde foi possível criar e prosperar o livre mercado e o empreendedorismo. E essa novidade fugaz está presente no ensinamento do que é sonegado de forma constrangedora pelos discípulos das platitudes ideológicas. O mundo realmente livre foi breve, tudo indica que vamos mergulhar novamente num conceito criado e conhecido por aí: o avanço do retrocesso. Vamos lutar com ferocidade para sermos a mesma coisa que sempre fomos, formigas, ou cupins numa comunidade coletiva e com procedimentos e destinos padronizados para o bem do grupo. A eternização comportamental de ser um nada em tudo isso que nos cerca. Afinal, como esses insetos somos gregários por natureza, presos dentro da programação estabelecida nessa forma de vida. Falha minha; pensei que raciocinar, pensar, se reconhecer existindo e ter capacidade de filosofar e transcender metafisicamente no universo nos tornaria algo diferente. Somos apenas animais como todos os outros, vivendo por viver em ecossistema pré definido e imutável.




Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ


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