sábado, 13 de maio de 2023

A capivara de Ratanabá.

 

                                                       Imagem de Analu por Pixabay. 





A capivara de Ratanabá.



Então, neste circunlóquio mental, transversal ao eixo longitudinal de qualquer hipótese de equilíbrio mental, sobrevivemos nessa realidade transgênica entre hipóteses absurdas de um momento existencial onde o desequilíbrio é a regra e se torna ousadia ser normal. Porém, mesmo dentro desse distúrbio de sensações e emoções exacerbadas no conflito rotineiro de um cotidiano contaminado, temos que ainda assim existir e prosperar, essa é a regra intangível de ser, de existir em plenitude, mesmo contra todos os prognósticos de esfacelamento social. Em termos de organização social, qualquer pessoa com algum grau de normalidade mental dentro de si sabe, já cruzamos o limite do aceitável tem tempo nesse prelúdio corriqueiro que vaza pelas bordas do contexto sem diapasão para lhe servir de base regulamentadora de estilo. Se entregar ao absurdo é a regra, não espere comedimento por parte dos celerados, exposta está a nova liturgia e procedimento, comer larvas e insetos, molestar crianças e ajustar seu corpo não mais conforme sua natureza mas sim, sua vontade. E provavelmente em futuro próximo utilizarmos como recurso alimentar uns aos outros. Tudo bem? Sem descontrole emocional por favor, não estou narrando nenhuma peça teatral ou roteiro de um filme pós-apocalíptico, essa é a realidade em construção na nossa frente. Não gostou? Oblitere-se em si mesmo, como o colapso de uma implosão programada, E assim dissipado, dissolvido como ser humano tente aceitar essa nova realidade absurda. Você foi reduzido a uma capivara, um animal dócil, com reduzido poder de raciocínio, quase nenhum e que carrega milhares de carrapatos se alimentado dela. Qualquer semelhança com você se relacionando com nossos políticos não é mera coincidência. Você é a capivara, e nossos políticos são os carrapatos. A colônia de inúteis, de parasitas que você transporta é gigantesca. E de tempos em tempos é você que escolhe, uns são mais amigáveis, mentem subliminarmente, outros são mais descarados, mentem desavergonhadamente e ainda riem da sua cara. Entretanto, você raciocina como uma capivara, e escolheu o mentiroso explícito para governar dessa vez. Esse traço de amor pervertido que prefere sempre o mais canalha ainda vai lhe colocar em má situação, amigo. O infortúnio acompanha o tolo.


E sendo assim, nesse destino cruel, entre perversidades óbvias e taras explícitas caminhamos para uma sociedade caleidoscópica que decompõe a realidade assim com se decompõe a luz, precisamos dar nome a este novo agrupamento humano peculiar e de teor misterioso que em sua essência não consegue se definir completamente nas circunstâncias que lhe são permitidas existir. Talvez um problema peculiar de abrangência reversa na temporalidade vulgar de um cotidiano excêntrico que a todo momento surge com uma novidade fantástica, fruto de conceitos oblíquos que surgem como promessa, sempre, de um mundo melhor. O devaneio é criativo em sua loucura. Um nome apropriado seria República de Ratanabá, um nome surgido repentinamente de suposições arqueológicas e de formato interessante e até futurista para uma sociedade escatológica que flutua na última margem da sanidade possível desse universo. Para uma sociedade onde juízes passaram a fazer política e se esqueceram de suas funções básicas nada melhor do que o requinte de pertencer ao corpo jurídico que controla as capivaras de Ratanabá. A depreciação do seu objetivo principal o coloca circunstancialmente em opções inadequadas de ação. Expondo o depauperado entendimento daquilo que na verdade se é. Neste caso não é uma escolha de hipóteses, mas a definição por vontade própria de pertencer ao experimental mundo do delírio. E sendo assim, nós, todo nós, inclusive eles, vamos sobrevivendo entre tarados legalizados e protegidos pela lei, saboreando ocasionalmente uma farofa de gafanhotos que acompanha um delicioso churrasco de carne humana. Não se exaspere, ainda não disse o que você vai beber e qual será a sobremesa. Mas do fundo da alma você já pode pressentir o que poderá ser. Entenda! Sórdido e politicamente incorreto é ser e estar normal nesse mundo, ajuste-se, aceite o que vier com a doçura de uma capivara que você é. Não esqueça a colônia de carrapatos que você sustenta se preocupa com sua saúde, o seu sangue é o alimento de todos eles. Ofereça um plácido sorriso enigmático enquanto ele se alimentam, é preciso mantê-los fortes, são o legislativo, eles irão assim negociar com o judiciário se você terá mais grama para comer, o equilíbrio natural da fauna e flora precisam ser mantidos, não se preocupe, sua existência ainda não está encerrada, muitos anos ainda se passarão, longos anos rompendo todo e qualquer limite possível de absurdo.


A porta foi aberta para todas essas circunstâncias, e essa fábula delirante está mais próxima da realidade do que todos possam imaginar. Faltou critério e atenção no passado, agora o resultado ai está, infiltrado em organizações que nos controlam e definem o que seremos. E está cada vez mais difícil ser normal, ser correto, ser honesto, viver como sociedade livre e organizada dento dos princípios civilizados. Sendo assim, capivaras de Ratanabá! Uni-vos para que se tornem novamente humanos e dignos de existir nesse hoje Ratanabá utópico que nos foi oferecido e imposto sem nosso consentimento. Quebrem o mantra repetitivo hipnotizante de uma geração que nem sabe limpar os fundilhos direito. Mas se arvora em tornarem-se donos do mundo, um mundo aculturado e travestido com hipóteses sem premissas, que surgem a partir de sonhos afetados no bailado de circunstâncias ideológicas. A verdade não aceita improvisação, ela se impõe ou extermina o desvio para recomeçar do zero. Escolha seu futuro, capivara.



Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ.



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