terça-feira, 9 de maio de 2023

A monotonia vulgar.

 

                                                   Imagem de OpenClipart-Vectors  por Pixabay.



 A monotonia vulgar.



Aqui estamos, assim sem prumo e sem jeito, imersos em platitudes semânticas que nos atormentam com sua intromissão imprudente na estrutura da realidade. Aguardamos na inércia dos imobilizados, decidirem se teremos o direito à palavra ou se silenciados para a assepsia dos ouvidos progressistas iremos dessa forma cumprir nossa existência. Parece assunto de outros tempos? Mas infelizmente não é, embora possua um odor de feudalismo, estamos no século XXI, A realidade e todo aprendizado em termos de civilização estão em processo de reciclagem ou simples descarte, na verdade eu nem sei se esse texto despretensioso sobreviverá a essa sanha reformista, que ousa se submeter plenamente ao conforto de devaneios sequiosos no seu contumaz e característico excesso presente na loucura ideológica cultivada sistematicamente por sacerdotes da loucura. A nós, os normais, resta aguardar o desenlace fatal, não há muita esperança, apenas uma agonia flamejante que crepita na superfície contida dos nossos limites contextuais. Onde parábolas e subterfúgios dialogam com nossa frágil e cansada razão. Nada parece fazer sentido, quando a lógica se imiscui em profundo e longo labirinto para ocasionalmente ressurgir na forma de uma ameaça contemporânea que transporta o lodo infame de um passado já superado. Sim, tudo leva a crer que os insanos venceram, a sociedade se rendeu, não reage, não existe luta ou resistência e assim sendo a nova cultura do absurdo se instalará, onde toda premissa terá de ser adaptada para atender a algum desejo sórdido que more na escuridão. Não estamos muito longe de um tempo onde todos os livros serão queimados, suas cópias eletrônicas apagadas, e assim os substituirão por uma nova versão permitida. E assim teremos a banalidade oficial para consumo de massa, algo como água de salsicha para iludir desavisados e proporcionar a sensação de que realmente existe um processo cultural em andamento. O que deveria ser escândalo passará a ser aceitável como comportamento e essa ignominia, apenas um canapé circunstancial entre flatos sincrônicos de uma elite pedante e afetada com todo e qualquer opróbrio. O agravo será nosso, realmente. No ruído dos estertores do limiar da loucura, habitaremos nessa margem como refugiados evadidos do erro.


Teremos que transportar o custo perverso que manterá esse processo abusivo e elitizante, sem direitos com apenas deveres, e que provavelmente se chamará República Democrática. Porque aparências são necessárias para a etiqueta litúrgica do cotidiano. Falsificar a realidade faz parte desses novos tempos, onde a perfídia passou a ser qualidade desejada nas camadas privilegiadas, na verdade sempre foi, mas existia recato. Agora que passará a ser norma regulamentada não há mais necessidade de constrangimento afetado, percamos a vergonha, ao menos de forma sarcástica pois aplicando a ironia, grande parte dos controladores não entenderão, não estão preparados para sofisticação verbal deste tipo de retórica onde a diversidade oculta o propósito numa sentença oblíqua para desespero de iletrados. Teremos nossas vantagens, enfim. E este é o ponto fraco da chusma que se apodera de todos os espaços, Uma vez aculturados por própria iniciativa que empobreceu o conhecimento, essa gente se fragilizou estruturalmente a ponto de ter dificuldade de desenvolver um raciocínio mais sofisticado. Desejos não acumulam atributos, apenas desgastam e consomem recursos, inclusive os intelectuais. Ao se adaptarem ao império da vontade se animalizaram sem perceber, até porque “a inteligência ao contrário do dinheiro ou da saúde, tem essa peculiaridade: quanto mais você perde, menos dá pela falta dela” definiu Olavo de Carvalho. Uma firme e contumaz decadência cognitiva já é perceptível na base desse poder que agora se impõe como controle absoluto, os jovens de hoje, criados e educados na redoma progressista onde as melhores interações, aquelas que darão as experiências necessárias são eliminadas do processo de aprendizagem numa clássica deformação do método de Jean Piaget que determina um autoconhecimento gradativo através de experiências sensoriais não direcionadas mas estimuladas pelo agora facilitador, o professor que conduz o processo ao orientar o aluno no seu percurso de entendimento e desenvolvimento cognitivo. Mas ao se eliminar uma parte substancial do processo de aprendizagem, que é o trabalho na juventude, onde a interação do jovem com o mundo que o cerca, e contém uma enorme diversidade de situações e experiências comportamentais, se priva a juventude de conhecer e lidar com todo o processo real de existência. Dessa forma o conteúdo de conhecimento fica pobre, depauperado, sem substância para agir como uma espessa argamassa na construção de um adulto pronto para enfrentar todo tipo de desafio que o mundo vá lhe oferecer no futuro. E assim temos hoje jovens que não sabem a qual sexo pertencem, homens de 35 anos morando com os pais e imaturos quanto a lançar-se na rude vida cotidiana que existe fora de sua bolha de proteção, que são seus pais, e dentro dessa limitação rudimentar psicológica querem transformar o mundo num emaranhado de desejos e vontades, aquelas coisas que frequentam os devaneios de gente frágil e despreparada para a vida. Perde-se com isso qualidade, na música, na literatura, na arte e claro, na construção da lei e de governos. E assim se torna natural o desejo atroz por censura, claro! A estrutura central da metodologia progressista não sobrevive ao bom escrutínio de qualquer mente mais preparada e fora da área de influência que foi criada por essa gente. Se faz necessário calar todo e qualquer arcabouço de qualidade que venha a ser exposto e assim destrua por completo o sonho maligno dos incapazes, eles possuem muitas fragilidades.


Estão construindo um mundo com alicerces de barro, embora exista uma sensação de predominância e sucesso momentâneo, a coisa não tem consistência para perdurar e a qualquer momento entrará em colapso. Alguns dizem que é proposital, faz parte do plano de uma reduzida elite privilegiada para despovoamento do planeta. E nada melhor do que trabalhar para fragilizar a estrutura social como um todo, fazendo que ninguém mais se entenda e todos vivam em intenso conflito até se aniquilarem por completo. Use-os contra si mesmos e aguarde o fim, depois apenas limpe os detritos. Se não há catástrofes climáticas ou da natureza em geral que se fabrique uma, uma catástrofe de natureza artificial através do empobrecimento cognitivo da população, e assim os entregue uns aos outros para que se eliminem numa crise de ódio tribal a ponto de se reduzirem por morte, ausência de procriação e tédio de uma monotonia vulgar que a todos irá assim abraçar nessa estrutura conceitual do inferno, que não frutifica, mas conduz ao abismo certo da ignorância planejada.


Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ.


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