quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

O ralo das possibilidades.

 

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O ralo das possibilidades.


Dentro de toda aleatoriedade desse contexto infestado de platitudes que desfilam sua vulgaridade diariamente, apenas para sorrir da nossa cara, temos a certeza que a plenitude da ignorância está em se encontrar com si próprio e abraçar sua incapacidade intrínseca de ser vazio. E se vazio são se impregnam de sociabilidade, ser social, ser grupal, cardume ou enxame dá força de conjunto ao que não poderia sobreviver sozinho por suas incapacidades específicas. Não ter força própria é o detalhe que o grupo coletivista esconde, se forem dispersos, deixam de existir. Por essa massificação perderemos o país, é fato. Todos os maneirismos de colônia já são percebidos: autoridades que não possuem amor a terra onde nasceram, legislação predatória quanto a eliminação das liberdades e carga tributária visando manter a principesca vida de uma elite não necessariamente escolhida entre os melhores, mas apenas uma seleção de conveniência que abrange de parentesco até ao servilismo brutal nas atitudes banhadas de hipocrisia e falta de ética. E assim defecando efêmeras jactâncias no rosto de seus presumíveis súditos prosseguem em seu comportamento metonímico pavoneando-se com uma suposta superioridade que realmente não possuem. Metodizar a mediocridade como se fosse realmente algo que preenchesse a lacuna existencial de um subconsciente baldio e infrutífero quanto a qualidade de ser. Porque inumado no avesso de qualquer propósito jaz um bom objetivo, se ao menos existisse essa possibilidade. A alma vil apenas intercala infâmias em seus desígnios perversos, e o anestésico para servir de apoio é a descrença, a ausência de algum óbice nas margens da consciência, revestem e abrigam o núcleo da personalidade, impedindo o assédio da ética e o surgimento de qualquer vestígio de compaixão. Os especialistas diriam que este desvio de conduta seria só desequilíbrio mental, mas eu o atribuo a maldade. E onde, em qual momento fomos todos entregues a tanta bestialidade que impregna a atual realidade? Com quantos erros nos aprisionamos no inferno de viver em pesadelo progressivo, que apenas se acumula e parece não ter fim? E enfim, qual o objetivo dessa degradação infame de costumes, de procedimento, será destino? Uma coisa indefinível e programada para o tormento de tantas almas. Podemos estratificar em camadas toda metafísica da atualidade para escrutinar qualquer intervalo filosófico que possa abrigar o vestígio do castigo que merecemos e nos foi imposto por erros do passado, onde negligenciamos qualquer responsabilidade por prazer, onde permitimos que às novas gerações, que hoje nos governam, fossem domesticadas em conceitos infames, e que com o tempo o absurdo prevalecesse para domínio completo da realidade. A candura do maligno não diverge do seu objetivo, avança impiedosamente, sem obstáculos aparentes para um confronto justo. No fim, se trata apenas de causalidade, ação e reação. Semeie o que quiser, mas a colheita é obrigatória, já ouviram esse conceito, não?


Então, se de luz fomos feitos no esplendor de uma tormenta cósmica nada devemos ao temor da hora porque todas as trevas se rompem na nossa presença, para desassossego da escuridão. Buscamos o equilíbrio da equação no tecido da realidade onde a anomalia crê que formou seu domínio. Luz e sombra são apenas desafetos confessos a busca de espaço vital no universo. Tente assuntar o infinito do seu propósito e perca sua dignidade ao notar que não possui tamanho sequer para imaginar a dimensão de onde está inserido. E assim sendo, não devemos nos atormentar com a maldade, ela tem prazo de validade nesse contexto. Surgirá, se tornará preponderante e entrará em colapso atrapalhada por suas próprias falhas. Nós não os perseguimos, eles se sentem desconfortáveis conosco, por isso o acossamento, somos uma afronta a sua decrépita forma de pensar e viver. Para eles, é preciso apagar todas a luzes, para prosseguir na orgia longe de qualquer olhar que os ridicularize. Conscientizados devemos estar de toda armadilha presente por todo o caminho pois de infâmia todo traçado se cobre e vicioso todo sorriso pode se tornar nessa trilha. Impregnados de brilho, embora furtivamente protegidos sob o gentil manto da razão, propagaremos a boa prática como uma sutileza lúdica e lúcida da água que sempre encontra seu caminho nas estruturas supostamente impermeáveis. Portanto, assim temos uma surrealidade política e jurídica alimentada por tudo isso, entre pessoas que possuem padrões de moral ética e justiça completamente à margem do melhor conceito, formulando e aplicando os piores métodos possíveis para a sociedade que ainda entorpecida pelo resíduo dos bons tempos não percebe a fúria da tempestade que virá. A insanidade se sobrepõe aos disparate, todo dia tem alguma novidade trágica para a sociedade que essa gente jura representar. Chega a ser peculiar, quando a ciência e tecnologia tanto avança na inteligência artificial, o ser humano regride alguns milhares de anos na capacidade cognitiva e de organização. Não precisamos nem mencionar com exórdio os resultados políticos basta o desastre econômico gigantesco provocado em apenas um ano de administração. Sobreviveremos a mais três anos dessa metodologia? Creio que não, a parte mais sensível da sociedade , os com renda familiar mais baixa passarão por momentos terríveis. E performance econômica desastrosa não e possível ser escondida ou camuflada, é perceptível no preço da alimentação. Não adianta comprar mídia, e os políticos, quando o preço sobe na prateleira do supermercado e o povo tem de reduzir o que come, não há imprensa que resolva. Como sustentarão o país com essa economia soviética? Não sustentarão, a antiga União Soviética entrou em colapso justamente por essas ideias. Repetindo o erro não se produz resultado diferente, mas essa é principal característica comportamental dessa gente que nos governa hoje, a teimosia e acreditar que possuem a verdade absoluta, sim, eles se acham superiores intelectualmente, e este é apenas mais um equívoco absurdo fundamentado em vaidade de quem não sabe nem amarrar o cadarço dos sapatos. Essa turma no poder é um verdadeiro ralo de possibilidades, que engole qualquer oportunidade de sucesso, retendo na sua grade apenas o rejeito imprestável de suas decisões temerárias.


O sucesso das nações está no mercado livre, no livre comércio naquilo que eles, da esquerda, apelidaram de capitalismo. Se ao menos lessem um pouco de Thomas Sowell, Milton Friedman, Hayek, Ludwig von Mises, mas se lessem estes autores não seriam socialistas, óbvio. Resistem em seu universo comprovadamente evidenciado por fracassos econômicos retumbantes e sistematizados apenas para não reconhecer que foram mergulhados por anos a fio numa enorme fraude intelectual. Adam Smith das profundezas do passado teria muito a dizer a todos eles na sua obra, A riqueza das nações. Entretanto, presos na sua particular solidificação de conceitos errôneos, se entregam com particular adoração a uma metodologia fracassada e limitadora de liberdades e real progresso humano. O vazio que supracitei nessa crônica é preponderante, porque como sempre fracassam, vivem uma eternidade na busca de uma utopia insana que nunca se confirma. O real conhecimento liberta; mas escravizados mentalmente por ideólogos que buscam com a cumplicidade do tempo provar suas teses furadas, algum reconhecimento intelectual no seu depauperado meio de convivência, onde coçam em grupo suas feridas da última derrota metodológica que tiveram com a luta contra a realidade. A verdade costuma machucar muito quem vive de ilusões, sejam elas amorosas ou políticas. E neste auto equivoco mora a boa oportunidade e esperança de dias melhores apesar dessa gente. Onde assim possamos reestruturar mais uma vez este país, e colocá-lo novamente em um rumo aceitável de governo que se importe realmente com todos, e não apenas com uma elite corporativista.




Gerson Ferreira Filho.

ADM 20 – 91992 CRA – RJ.


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