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Ressonância sem reflexo.
É assim amigos, no cotidiano que nos sobrou para cumprir, muitas vezes e de forma inesperada o passado surge em surtos repentinos como lembranças aleatórias de um percurso devidamente cumprido conforme as circunstâncias se apresentaram. Então, assim, sem muito motivo a gente vê uma data em um filme, um detalhe fortuito, sem muito significado e em surgência abrangente os detalhes de um tempo passado se apresentam. Era apenas um filme, aleatório, de uma ocasião sem obrigações, aquilo que nos restou como entretenimento de fim de linha, sem ser específico, sem acrescentar realmente nada apenas consumo de tempo que hoje sobra pois aquele tempo onde ele não se bastava já passou. Em uma serie policial, gosto delas, com o velho ator Tom Selleck, ao abrir um documento, o detetive, notei a data no ano 2006. Um ano profícuo para mim, no qual estava no auge da atividade profissional, com todo estresse possível das responsabilidades e o dinamismo das intensas cobranças que se apresentavam a todo momento sem nenhuma parcimônia, A atividade requeria respostas certas e não admitia erro. Nesse turbilhão aprendi a suportar e resolver as diversas idiossincrasias grupais e particulares de diversos elementos de interação necessária para fazer a estrutura funcionar, e isto não se limitava apenas ao trato profissional, mas ao domestico também, pois nos períodos de folga existia a eterna discussão da relação em casa. Não! Nunca existiu alivio ou atenuação, nem nos momentos onde eles deveriam obrigatoriamente existir. Fazer exatamente o quê meu amigo? Agradeço aos meus pais e a meu tio, irmão mais velho de minha mãe terem me presenteado com muitos jogos de enigmas e quebra cabeças, me tornei muito bom em resolver problemas. O caminho foi tempestuoso, e confesso, apenas sobrevivi por amar o que é complicado. Minha natureza, não posso ver um problema que mergulho nele, acredito que até por isso esse tal de destino me direcionou para tanta dificuldade, afinal, era disso que eu precisava, era para isso que fui preparado. Hoje, eu me recordo de toda essa jornada e me sinto gratificado, não enlouqueci e resolvi grande parte de todo pacote que me deram como destino. Apenas uma data, trouxe tanta lembrança que em contrafluxo a tudo isso surgiu um ponta de saudade, como se fosse coerente sentir fata de tal profusão de desassossego. Mas é assim, sempre fui complicado, diferente, quieto e observador, onde meu sarcasmo peculiar invadia as tripas do inesperado apenas para que sofresse com cólicas por ousar flertar comigo. Declaro, nunca fui uma pessoa fácil. E assim a vida vai, vem, volta, avança até aqui com algumas ameaças de rompimento da relação, afinal, a saúde sofre assédio dos compromissos e de toda circunstância onde foi necessário processar o amargor das decepções. Essas sim, corrosivas, e por mais versátil que se possa ser, elas agridem profundamente a estrutura da alma e furtivamente cria rastros na base material e psicológica. Hoje, não sofro mais com isso, apenas existe um eco impertinente desses eventos, e cada personagem que me atingiu, que tenha o retorno conforme as leis da física. Não há necessidade de preocupação, vivi o suficiente para ter a comprovação de algo óbvio, quem planta, colhe. Sendo assim, hoje me volto para o propósito de divulgar cultura, de conseguir de alguma forma, distribuir conhecimento que amealhei através do tempo, para os necessitados nesse campo. Chega a ser uma obra de caridade nesse cenário atual de penúria intelectual. Mas não pensem que é fácil, estou nesse ramo já tem alguns anos, utilizando para divulgação principalmente as redes sociais, esse meio de comunicação dinâmico, onde a informação deveria realmente circular sem impedimentos. Adotei um procedimento mais literário, porém, com informação inserida, em textos não tão longos que se tornem enfadonhos, pois sei da dificuldade no campo da alfabetização. Parece banal mas não é, a preguiça em ler do povo dessa terra está na total ausência da leitura na infância e juventude. O exercício mental nessa área se torna primordial para que todo restante se construa como realidade no futuro, profissionais que realmente entendam o que fazer e o que estão lendo, saibam o real significado do que está escrito. Sem isso, hoje se pode até adquirir um diploma de curso superior, graças as facilidades criadas para gerar uma massa supostamente qualificada, mas de sofrível formação. E portanto, crio minha contribuição para divulgar através de textos relativamente curtos os grandes autores do conservadorismo, na economia, política, filosofia, psicologia e comportamento de forma geral.
Não pensem que é fácil! Não na construção do trabalho, tenho uma enorme facilidade de criar textos, basta me apresentar um tema aleatório que produzo o cenário apropriado para abrigar a ideia apresentada, sem problemas. A real dificuldade está em tornar o trabalho visível para o alvo consumidor. Não há nenhuma colaboração nesse quesito fundamental, não existe real interesse dos “conservadores” ou aqueles que se declaram assim, em auxiliar na divulgação de um trabalho de base na área cultural. Não sou ligado a nenhuma frente politica ativa, e nem desejo ser, a não ser se ela for realmente conservadora. Tiver valores consolidados de ética e de procedimento comportamental e não isso que se vê por aí, o conservador do Centrão, aquele que aceita acordos com gente suja, e diz que não existe alternativa. Aquela gente do “a política do possível” onde ajustes abomináveis são aceitos em nome de uma governabilidade de pilantras. Hoje, como já citei em outro texto recente, se comemora a derrota, pois uma vitória do Centrão jamais será uma vitória do conservadorismo, e sim do fisiológico enganador e trapaceiro. Não adianta se travestirem de santos as unhas fendidas não se adaptam a sapatos para esconder a origem. Então, é uma provável causa do descaso, da ausência de repasse do meu trabalho nas redes, apenas alguns poucos amigos o fazem e agradeço. Os nomes relevantes do jornalismo supostamente conservador e dos que possuem destaque na mídia como influenciadores não me repassam e nem ajudam no meu trabalho. Se comportam como se eu não existisse, nem mensagens deles, na qual comento me respondem, ou o que produzo é extremamente ruim ou não concordam com o conteúdo. Bom, eu produzo meus livros, por enquanto ainda tenho essa capacidade, não dependo de patrocínio, e vou persistir na luta de oferecer o que me é possível, cultura fora da anomalia marxista e de seus derivados, que tanto mal fizeram e ainda fazem a humanidade. Se realmente desejarem conhecer um mundo diferente, através das ideias corretas dos grandes autores, basta pegar essa amostra que ofereço a bom preço para vocês. Em todo esse trabalho produzido, estão os conceitos verdadeiros para o desenvolvimento sustentável da vida em mercado livre e com as oportunidades rotineiras desse ambiente de liberdade. Eu ofereço uma amostra de vários temas e conceitos para se assim desejarem um maior aprofundamento, basta adquirir as obras originais citadas. Enquanto isso, eu vou colocando no balcão meu trabalho, oferecendo meu tempo que hoje já não é tão grande para a posteridade, por isso não os mantenho apenas em ambiente virtual, os transformo em livros. Deixo para vocês essa facilidade cultural singela, mesmo permanecendo completamente ignorado pelos nobres da comunicação “conservadora”. Ressalto entre aspas porque realmente não sei se essa gente toda é realmente o que diz ser. Vocês sabem, que se não puderem comprar os livros, está tudo na internet no meu Blog ou em áudio no meu Telegram, eu entendo a dificuldade de muitos, um livro no Brasil não é barato, e olhe, estão a preço de custo de produção, pois se trata de um projeto social de propagação cultural. Enquanto eu tiver forças e condições para prosseguir não terá estrada sem meus passos nesse sentido. Mas isso não depende de mim, e sim do tamanho do propósito que me deram.
Gerson Ferreira Filho.
A maioria dessas crônicas estão em áudio no meu canal do Telegram. Que se chama também Entretanto e pode ser acessado no link abaixo. Uma abordagem mais personalizada do texto na voz do autor.
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